A principal diferença entre o espaço morto anatômico e fisiológico é que o espaço morto anatômico refere-se ao volume de ar que preenche a zona de condução da respiração formada pelo nariz, traqueia e brônquios, sem penetrar nas regiões de troca gasosa do pulmão. Já o espaço morto fisiológico refere-se ao espaço morto anatômico juntamente com a porção do ar que atinge as regiões de troca gasosa do pulmão, mas não participa das trocas gasosas (espaço morto alveolar).
O espaço morto pulmonar é o volume de ar ventilado que não sofre trocas gasosas. Assim, o espaço morto é uma porção de cada volume corrente que não participa da troca gasosa. Existem duas maneiras de descrever o espaço morto pulmonar. Eles são o espaço morto anatômico e o espaço morto fisiológico. O espaço morto anatômico descreve o volume de ar que não penetra nas regiões de troca gasosa do pulmão, enquanto o espaço morto fisiológico descreve o espaço morto anatômico mais o volume de ar que penetra nas regiões de troca gasosa, mas não sofre troca gasosa.
Em um indivíduo saudável, ambos os valores são aproximadamente iguais. Mas, sob uma condição de doença, o espaço morto fisiológico pode ser consideravelmente maior do que o espaço morto anatômico. Portanto, em comparação com o espaço morto anatômico, o espaço morto fisiológico é clinicamente significativo.